SEMANA passada fui pra sp. De surpresa. Sem planejar. Recebi uma ligação, arrumei as malas e fui. Fiquei na casa do tio careca. Cheguei na quinta feira. No mesmo dia paramos no tal do bailão, um lugar trash de sp, uma espécie de buraco da lacraia de lá. Toca forró, calypso, pagode e todas essas bizarrices. O público em sua maior parte é de gente feia. O que a gente faz numa situação dessas? Enche a cara. Comecei meu projeto álcool nesse final de semana em sp. Depois da terceira cerveja já estava dançando Calypso com a maior desenvoltura.
Na sexta foi a Ursound, festa dos ursos de são paulo. Encontrei vários seres conhecidos de internet por lá. Fiquei com um ursinho lindo, maluquinho, maluquinho... Convenci ele a ir na Lôca comigo. Minha 1a vez tão aguardada nessa discoteca. Ouço falar dela desde a época de Smith. Foi quase um sonho estar lá com aquele ursinho lindo só a minha disposição.
As loucuras que as pessoas dizem qdo estão bêbadas: o carinha me pediu em namoro e tudo. Como não gosto de cortar a onda de ninguém, concordei. Cncordaria com qualquer coisa que ele me propusesse.
Chegaram pra mim na Ursound e falaram: "aí, parabéns! Ficou com o cara mais gato da festa!" Ao que eu respondi: "quem ficou com o cara mais gato da festa foi ele..." O que não é a autoconfiança que o álcool dá pra gente? Se soubesse disso teria começado a beber ha muito mais tempo.
Fomos dormir juntos. Derretemos juntos. Ficamos agarradinhos, um sonho... um tesão o cara. Uma realização pessoal, digamos assim. Vi ele lá dançando, fui falar com ele, fiquei com ele até domingo a noite. Foi lindo...
Como sou uma pessoa muito emotiva e carente, voltei pra casa no ônibus super triste. Talvez soubesse o que não me esperava aqui no Rio. Tô cada vez mais paulista. Adoro aquela cidade, as pessoas, os lugares... deslumbrado? Talvez um pouco. Mas e daí?
Falei com Martin hj pelo telefone. É aniversário dele. Meu namorado argentino continua um fofo. E continua longe também.
Minha avó morreu no sábado. Minha última avó viva. Eu não era tão ligado com ela assim. Mais na infância, ia pra casa dela, ficava lá brincando com os cachorros no terraço... mtas memórias boas de minha vovó. E é assim que quero lembrar dela. Não fui no funeral. Acho isso desnecessário. Uma tortura ficar vendo as pessoas que a gente ama chorando por alguem ainda mais amado. Acho que ainda não relaizei direito o que aconteceu, sou meio frio nessas horas. Claro que eu chorei por ela mas tenho certeza de q ela está num lugar mto melhor. Muito mais feliz que aqui.
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